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Lobisomem. Metamorfoses, página 15.

Conheça ‘Metamorfoses’, um flipbook surpreendente!

Na natureza e na cultura, o tempo deixa marcas irreversíveis, e a memória é o que registra o processo de transformação. O título de Metamorfoses tem origem na palavra grega que significa “mudar de forma”.

O ponto de partida do livro é o mito do lobisomem. A especialista em literatura infantojuvenil Neusa Sorrenti escreve na quarta capa:

Lobisomem. Metamorfoses, página 15.

“Os seres em outros seres vêm acordar a compreensão de que os símbolos têm função mediadora, estendem pontes, reúnem o céu e a terra, transformam o real e o sonho.”

A seguir, confira alguns questionamentos e respostas que se escondem nos quatro contos que compõem a obra.

Vivemos em um mundo de símbolos? Ou um mundo de símbolos vive em nós?

A leitura de Metamorfoses requer intuição, atenção e sensibilidade. Sem isso, é impossível perceber algo profundo ou comovente. Os símbolos contidos no livro representam os conflitos, contradições, alternâncias e desejos humanos.

Qual a simbologia por trás do número quatro em Metamorfoses?

São quatro estações do ano, pontos cardeais, elementos da alquimia e idades cronológicas da mitologia clássica. Além disso, o livro foi escrito por quatro mulheres. O feminino se manifesta com tonalidades diferentes a cada conto.

Metamorfoses é um flipbook. O que é isso?

Um flipbook ou folioscópio é uma coleção de imagens, organizadas para compor uma ideia linear de tempo e espaço. Ao folheá-las, a sequência animada dá a impressão de movimento ou, nesse caso, os estágios de uma transformação.

É possível encontrar beleza em uma obra de suspense e terror?

A resposta para essa pergunta é “sim”. Basta ver abaixo como é lindo o trailer do livro.

Um livro com essa temática pode ser reconhecido pela Unesco?

Anualmente, a Cátedra de Leitura da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconhece o melhor da literatura. Entre as obras infantojuvenis de 2021, Metamorfoses recebeu o Selo Distinção.

A propósito, outra obra publicada pelo Grupo Editorial Lê, O Menino e a flor, recebeu da Cátedra de Leitura da Unesco o Selo Seleção. Abaixo, veja o que a Lourdinha Mendes, do Grupo Lê, falou sobre esse reconhecimento.

Quem deu vida a Metamorfoses?

No livro há uma conjugação perfeita entre o texto e as imagens azuladas. Conheça os responsáveis por essa obra tão única.

Flávia Côrtes

Escritora, roteirista e tradutora,além depesquisadora sobre lliteratura geral, infantojuvenil e formação do leitor literário. Atualmente, é vice-presidente da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ).

Flávia Muniz

Além de pedagoga, escritora premiadíssima de obras para a infância e juventude. Suas histórias fantásticas sobre vampiros e outros seres sobrenaturais estão em contos, novelas e romances YA de fantasia sombria.

Regina Drummond

Estudou línguas e literatura, é tradutora, contadora de histórias e, claro, autora infantojuvenil. Além de receber prêmios e destaques de instituições nacionais de renome, teve algumas de suas obras traduzidas para outros idiomas.

Rosana Rios

Desde 1986 no trabalho com literatura, a escritora é especializada em fantasia infantojuvenil. Iniciou como roteirista de TV e atualmente, além de vários prêmios, coleciona dragões e livros na monstruosa biblioteca que tem em casa.

Salmo Dansa

O ilustrador é amante, além de pesquisador prático e teórico sobre desenho e literatura. Seus trabalhos abordam contos clássicos da literatura infantojuvenil e da cultura afro-brasileira, e também integraram exposições internacionalmente.

Raquel Matsushita

A premiada editora de arte também é ilustradora e escritora de livros infantis e sobre design. No Brasil, formou-se em Publicidade e Propaganda. Em Nova Iorque, especializou-se em Design Gráfico, Cor e Tipografia.

Como ler Metamorfoses on-line?

Capa do livro Metamorfoses.

Metamorfoses é um título capaz de cativar facilmente o público juvenil. Cadastre-se gratuitamente no Portal do Educador, confira o livro na íntegra e avalie se é o que você procura para a sala de aula ou a biblioteca da escola.

Presentes e bolas de Natal. Imagem ilustrativa texto livros para cada faixa etária.

Livros para cada faixa etária: um guia para você acertar no presente de Natal

Você quer que seus filhos, sobrinhos, afilhados tomem gostem de ler desde cedo? Acha o Natal uma ocasião oportuna para incentivar esse contato com a literatura? Isso é ótimo! Mas que livros dar para cada faixa etária?

Deixe-me adivinhar: além de tudo, você quer que a leitura seja interessante e esteja de acordo com a personalidade da criança. A variedade de títulos que vemos por aí é tão grande, não é mesmo?

Saiba que já há uma indicação de público para praticamente todos eles. Dá para tomar isso como ponto de partida, mas a verdade é que não há uma regra sobre o que é para essa ou para aquela idade.

Afinal, toda literatura é bem-vinda, inclusive aquelas consideradas adultas. Para fazer bonito neste Natal, confira abaixo algumas dicas a respeito dos livros indicados para a criança de cada faixa etária. Veja também o que esperar de cada uma delas.

Até os 3 anos: primeira infância

O bebê ainda está aprendendo o significado das palavras, mas escuta tudo o que as outras pessoas dizem. Mesmo assim, já explora o mundo por meio dos cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato.

Os sons e as figuras coloridas e que se mexem chamam a atenção. Por isso, os livros que permitem construir um enredo somente com as imagens são uma boa ideia. Se tiver animais, então, nem se fala!

Normalmente, os livros para essa faixa etária são menores, leves e fáceis de manusear. Eles podem ser cartonados, de plástico ou de tecido, além de ter bordas arredondadas.

Os desenhos e as cores vibrantes ajudam a focar a visão, que ainda está em desenvolvimento. Formatos, texturas e volumes variados estimulam o tato.

A repetição típica das rimas, parlendas, músicas e danças atraem a atenção e, ao mesmo tempo, acalmam. O hábito de ler para o bebê já pode começar durante a gravidez. Então, não é preciso esperar o nascimento para presenteá-lo.

Sugestões:

Quando o bebê diz "mã mã"
Teleco e Teco
A Lua cheia de...
Livro Salsicha.
Capa do livro Demais.
Chico
Capa do livro Se...
Capa do livro Cadê meu dono?
Capa do livro Guta e a gata.
Amarra meu cadarço

Entre 4 e 5 anos: pré-leitor

Nessa idade, a criança já compreende o mundo, mas ainda é cheia de perguntas sobre tudo. Ela conta até 10, tem um vocabulário maior e já está se familiarizando com as letras.

Os livros têm letras grandes e em caixa alta. Pense ainda que a criança está desenvolvendo relações entre imagens e palavras. Por isso, as frases devem ser simples e com poucos objetos por página.

Os textos devem se referir diretamente às ilustrações, para que haja uma associação mais fácil entre eles. Para um foco maior, as informações devem ser diretas e tratar de um único tema (sentimentos, animais, cores, formas…).

Ao mesmo tempo em que incentiva o desenvolvimento, a leitura deve ser prazerosa. Ela pode estimular interações como preencher espaços em branco, desenhar, pintar ou adivinhar o que vem a seguir.

Ainda assim, saiba que a criança ainda não separa o que é realidade do que é fantasia. Portanto, fique longe dos livros que possam causar medo nela.

Sugestões:

Chico e os piratas fedorentos
Havia um menino com um buraco no dente.
Finóquio
O colecionador de infinitos
Contadora de histórias abrindo o livro Quem quer brincar comigo no parque, com ilustração de vaca. Imagem ilustrativa texto dobras.
Cada um no seu lugar
Olá, girafa!
Varinha de imaginar
Livro Poá.
Capa do livro Joana e o pé de feijão.

Entre 6 e 7 anos: leitor iniciante

A criança está na escola e já reconhece a formação das sílabas, mesmo as mais complexas. O espaço que a leitura ocupa em sua rotina aumenta a cada dia e, mesmo que ainda tenha dificuldade, ela já consegue ler sozinha.

Por isso, incentive a autonomia. Uma boa pedida são as obras que ampliam o vocabulário e os conhecimentos sobre as possibilidades da língua. Há uma variedade de títulos que convidam a brincar com as palavras.

Os livros podem propor tarefas, brincadeiras e ainda abordar os assuntos estudados na escola, como Ciências, Matemática e o alfabeto. Tudo de forma lúdica!

Nas histórias, a preferência é pelas bem-humoradas, em que a astúcia do fraco vence a prepotência do forte. Aquelas que retratam situações do cotidiano (como ir à escola) ajudam a estabelecer uma relação com os personagens.

Obras sobre amizade e diferenças são ótimas para entender mais de respeito, empatia, dividir e brincar com outras crianças. Além disso, facilitam a compreensão sobre a heterogeneidade da nossa cultura.

Sugestões:

Capa do livro Três é demais.
Capa do livro A menina e o camaleão.
Chapeuzinho Vermelho
Capa do livro Na biblioteca da rua direita.
Capa do livro A Bonequinha Preta.
Capa Meu pai, minha rocha.
Capa do livro O sapulante viajante.
Livro Para Seu Almeida, com um abraço!

Entre 8 e 9 anos: leitor em processo

A criança já entende como funciona a vida cotidiana, expressa melhor suas opiniões e quer fazer muitas coisas sozinha. Além disso, é uma ótima questionadora sobre valores éticos e morais.

Pensando nisso, é indicado que leia obras que incentivem o pensamento crítico e a reflexão sobre si mesma e o mundo. As histórias para ela valorizam o convívio social, a amizade, o respeito às diferenças e a cooperação.

As ilustrações ainda desempenham um papel fundamental. Mesmo assim, é recomendado fazer leituras que exercitem a concentração por um tempo maior. Algumas podem durar vários dias.

Nessa idade, há uma idealização dos heróis e uma rejeição aos vilões. Por isso, os livros possuem cenários e personagens bem definidos como bons ou maus. Finais felizes dão segurança e tranquilizam.

Os protagonistas costumam ter a mesma idade ou ser um pouco mais velhos que o leitor, que busca referências em que se espelhar. Por passarem por momentos semelhantes, há uma identificação maior.

Sugestões:

A-professora-encantadora
Capa do livro Oreosvaldo, o pássaro das sombras.
Capa do livro Quem vai ajudar o lobo Mau?
Capa do livro Ela nasceu Clarice.
O que nos faz humanos.
Ainda uma flor resta.
Vovô engoliu um monstro!
Capa do livro Onde a palavra abre os olhos.
Livro Margarida

Entre 10 e 11 anos: leitor fluente

Na pré-adolescência, a quantidade de gêneros que agradam é ampliada: contos, crônicas, novelas, mitos, lendas, ficção científica… Entre as histórias que mais fazem sucesso estão as emocionantes, como as de ação e aventura.

Muitos livros têm as mesmas referências de filmes famosos, os heróis dos quadrinhos e alguns canais no YouTube. Documentários e relatos históricos também atraem.

As narrativas são mais longas, usam linguagens elaboradas e apresentam situações a serem resolvidas. Na verdade, o leitor provavelmente achará o livro sem graça se não tiver esses elementos.

Fora isso, os personagens costumam ser mais densos. Ficções policiais, histórias de suspense e terror prendem a atenção por muito tempo. Tudo isso é perfeito para essa fase em que já dá para separar a fantasia da realidade.

Mesmo assim, tenha cuidado com os temas violentos. O pré-adolescente consegue lidar eles, mas é importante que a narrativa reforce os exemplos positivos no final.

Sugestões:

Livro O ovo de pégaso
Capa do livro Bia e Nando - Longe de casa.
O livro do acaso.
Paciente 237
Capa do livro Metade pai metade mundo.
Afro-brasileirinhos.
Capa do livro Sundiata.
Taya e o espelho da Baba Yaga.
Capa do livro O pequeno grande.
Capa O gato da árvore dos desejos

A partir de 12 anos: leitor crítico

O domínio da leitura e da linguagem escrita já é total e há uma aproximação da leitura adulta. Aliás, há uma porção de títulos infantojuvenis capazes de encantar os mais velhos.

Além disso, há um desenvolvimento maior do pensamento reflexivo. Com isso, vem a capacidade de assimilar as ideias dos livros e reelaborá-las conforme as próprias experiências.

Assuntos como separação, rejeição e decepção ajudam a enxergar com mais clareza as complexidades dessa fase da vida. Se a pessoa presenteada já gosta de ler, pense em dar um livro maiorzinho, com mais de 100 páginas.

Ainda assim, saiba que nunca é tarde para aquele empurrãozinho inicial no gosto pela leitura. Nesse caso uma boa ideia é que você procure livros com ilustrações caprichadas e detalhadas. Saiba que isso sempre atrairá bastante.

Na pré-adolescência, há um desenvolvimento de habilidades e comportamentos específicos de leitura. Ainda assim, entenda que essa é uma fase em que os gostos e os desejos mudam o tempo todo.

Sugestões:

Capa do livro 74 dias para o fim.
Meu amigo Pedro
Capa do livro Um conto por um guaraná
Metamorfoses
Capa Entre magos e cavaleiros
Capa do livro Tô ligado!
Capa do livro O acaso abre portas
Capa do livro Há uma gota de poesia em cada rio da Amazônia.
O Mão de Veludo
O dia em que os Beatles visitaram Belo Horizonte
Catálogo 2023

Escolha os melhores livros para cada faixa etária!

Se você optou por presentear com literatura, provavelmente, é por que reconhece os benefícios: desenvolvimento da inteligência cognitiva e emocional, da criatividade, do vocabulário, da linguagem…

Este guia facilitou a sua escolha sobre o que dar de presente? Se ainda está em dúvida, clique na imagem ao lado e conheça o nosso catálogo completo. Nossos livros estão divididos em seções para cada faixa etária.

REGINA DRUMMOND

Regina Drummond

Regina Drummond nasceu em Minas Gerais. Mora em algum lugar entre a Alemanha e o Brasil, mas vive mesmo é viajando mundo afora. Estudou línguas e literatura, fala inglês, alemão e francês, é tradutora, contadora de histórias e autora de mais de 140 livros para crianças e jovens. Alguns receberam prêmios e destaques, entre eles o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, selos Altamente Recomendável e Acervo Básico, da FNLIJ, além de terem sido traduzidos para outros idiomas.

Livro:

Metamorfoses

SALMO DANSA AUTOR

Salmo Dansa

Salmo Dansa é nascido e criado no Rio de Janeiro, sempre desenhou e também ilustrou livros e, por esse amor pelo desenho e pelos livros, passou também a se dedicar à pesquisa prática e teórica desses temas.

Foi pesquisador residente na International Youth Library de Munique (2008), é mestre e doutor em Design pela PUC-Rio (2004-2018) e, atualmente, é professor da Escola de Belas Artes, UFRJ. Suas colaborações em livros já somam mais de 100 trabalhos, os principais abordam os contos clássicos da literatura infantojuvenil e da cultura afro-brasileira. Esses trabalhos que integraram exposições no Brasil, Colômbia, Eslováquia, Alemanha e Itália.

 

Livro:

Metamorfoses

Rosana Rios

Rosana Rios

Escritora paulistana de Literatura Fantástica, Infantil, Juvenil. Iniciou a carreira em 1986, como roteirista do programa Bambalalão (TV Cultura de SP). Em 30 anos teve 160 livros publicados. Recebeu o prêmio Cidade de Belo Horizonte (1990), o Bienal Nestlé de Literatura (1991), Menção “Altamente Recomendável” e inclusão em acervos da FNLIJ (1994, 1995, 2004, 2005, 2006, 2013, 2016), mais o prêmio de Melhor Livro de Teatro em 2005 e Melhor Livro para o Jovem em 2016. Foi finalista do Prêmio Jabuti em 2008, 2011 e 2017. Recebeu o Jabuti em 2016, pela obra Iluminuras, também incluída no Catálogo White Ravens da Biblioteca Infantojuvenil de Munique, Alemanha.

 

Livros:

A filha do alquimista

Iluminuras

Sombras de um samba

Metamorfoses

Flávia Côrtes

Sou escritora, roteirista e tradutora. Nasci e cresci em Bangú, subúrbio do Rio de Janeiro, e tenho mais de 20 livros publicados, muitos deles premiados e selecionados para conceituados programas de leitura.

Sou doutoranda em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre em Estudos Literários, também pela UERJ. Sou especialista em Literatura Infantil e Juvenil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e graduada em Letras (Português e Literaturas), também pela UFRJ. Como roteirista, tive meu primeiro filme, De folha em flor, lançado em 2022.

Para ser Bernardo surgiu de uma paixão que tenho por Shakespeare. A ideia era fazer com que a vida do personagem fosse se modificando na mesma proporção em que ele se envolvia na peça Hamlet. O personagem tímido, que busca o teatro para lidar com essa timidez, foi inspirado na minha própria história. O meu escrever é isso, um misturar de coisas vividas e inventadas, de ideias que surgem de uma leitura, uma música, uma obra de arte, enfim, um recriar sem fim. Espero que este livro leve até você, leitor, um pouco do encantamento que sinto ao ler Shakespeare. E, se ao menos um de vocês for buscar o original de Hamlet após esta leitura, terei ganhado o dia.

 

Livros:

Para ser Bernardo

Metamorfoses

Flávia Muniz

Flávia Muniz é escritora de literatura para a infância e juventude. Formada em Pedagogia, com especialização em Orientação Educacional pela PUC de São Paulo, tem obras selecionadas pelo PNBE, três indicações ao Prêmio Jabuti e recebeu, da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), o prêmio de Melhor Livro Juvenil em 1991. Sua predileção em escrever histórias fantásticas a levaram a criar enredos que variam do suspense ao terror e ficção. É autora de mais de oitenta obras, entre elas, contos sobre vampiros e outros seres sobrenaturais, as novelas Os Noturnos e Viajantes do infinito, Terror em três atos e o romance YA de fantasia sombria O Manto Escarlate.

 

Livros:

Metamorfoses

Máscara de carnaval se desfazendo no chão. Sombras de um samba, página 122.

‘Sombras de um samba’ mistura Carnaval e mistério

Hoje, 2 de dezembro, celebramos o Dia do Samba. Será que Carnaval, sambas-enredo, mestres-salas e porta-bandeiras podem inspirar uma história de investigação? Bem, Sombras de um samba é mais do que isso.

No vídeo, confira a entrevista que fizemos com a escritora Rosana Rios.

Na história, conhecemos Davi, um jovem de 14 anos que, desde bem novo, tem a mania de brincar com as palavras. Ele repete, modifica, troca as sílabas de lugar e fica imaginando significados para os termos criados.

Uma das suas primeiras brincadeiras foi com o próprio nome: “Davi, davi, da-vi, dá, vi, vida, diva, adiv…” Foi essa mania estranha que atraiu Karla, sua namorada e filha do professor de História no colégio.

Que mistérios o Carnaval pode guardar?

A mãe de Davi é a professora e fotógrafa premiada René S. Laurent. Anos antes, ela estava em um congestionamento com Mabel, sua assistente. Na verdade, Mabel é praticamente da família e conhece Davi desde que nasceu.

Da janela do carro, René tirou uma das suas fotos mais famosas. Na imagem, parte de um carro alegórico do Carnaval anterior serve de abrigo a pessoas sem-teto. A fotografia foi ampliada e exposta em vários locais do mundo.

Em um baú, Davi e Karla encontram um caderno cheio de recortes de jornal. Um deles falava do misterioso desaparecimento do sambista D. J. de Jessé, compositor de Preconceito aceito.

Eles querem saber do desaparecimento não só de D. J. de Jessé, mas de todo o Grêmio Recreativo Imortais do Samba (GRIS). Além disso, buscam desvendar a letra do samba que não sai de suas cabeças.

Máscara de carnaval se desfazendo no chão. Sombras de um samba, página 122.

Seguindo pistas, acabam envolvidos em um caso perigoso que envolve preconceito, sumiço e morte. Quem diria que uma história tão sinistra poderia se desenrolar das sombras de uma samba?

Em cada capítulo, Davi, Karla e Mabel se revezam para um assumir a narrativa sob o próprio ponto de vista. Aos poucos, o leitor vai montando o quebra-cabeças até solucionar o mistério.

Verossimilhança de Sombras de um samba

Rosana Rios é uma escritora premiada de Literatura Fantástica, Infantil e Juvenil. Iniciou sua carreira em 1986 e tem mais de 180 obras publicadas. Entre elas, Metamorfoses, Iluminuras e A filha do alquimista.

Gabriel Leite é desenhista, gravador, encadernador, projetista gráfico e percussionista. Atualmente, é coordenador de arte da Casa do Choro, no Rio de Janeiro, e tem um ateliê em Tiradentes (MG).

Nomes de personalidades do samba, descrições de fotografias, recortes de jornal, pesquisas na Internet e uma série de detalhes… Tudo parece tão real que Sombras de um samba precisou abrir com a famosa mensagem:

“Esta é uma novela de ficção. Os personagens e as situações foram inventados pela autora. Qualquer semelhança com fatos ou pessoas reais deve ser considerada mera coincidência.”

Confira um trecho de Preconceito aceito e veja se não parece que você já ouviu essa música em algum lugar:

Mulher negra dançando. Sombras de um samba, página 94.

“Não tem jeito / não é direito / esse despeito
sem respeito / só me resta / a dor no peito
A cor da pele / é que define / a nossa vida
não tem jeito, / o preconceito / é uma ferida.
Não é direito / o desrespeito / que me rala
desde os tempos / dos engenhos / da senzala
quando a cor da pele / era só mais um defeito
quando a gente / era tratado / feito bicho, desse jeito…”

Quase dá para cantarolar, não é verdade? No livro, a letra desse samba de métrica perfeita está completa.

Leia Sombras de um samba na íntegra!

Livro sombras de um samba

Você conhece o Portal do Educador do Grupo Lê? Esse é um espaço exclusivo para professores, coordenadores, diretores, bibliotecários e contadores de história, As vantagens vão de cursos de formação a descontos na Loja.

Além disso, você poderá conferir Sombras de um samba e outros títulos do Grupo Lê na íntegra, em versão digital. Isso permitirá uma avaliação mais detalhada antes da adoção na sua escola. Cadastre-se agora mesmo!

Menino lendo mapa do tesouro sob as árvores, em noite de lua cheia. Raul e o baú do vovô, página 19. Imagem ilustrativa texto bruxas.

Bruxas e monstros estão nesses 10 livros divertidos para o Halloween

Chegou o Halloween, ou melhor, o Dia das Bruxas! Saiba que, além dos doces, travessuras e fantasias, a diversão que a data proporciona para as crianças pode vir em forma de literatura.

Com seus chapéus pontudos e narizes compridos, as bruxas são personagens populares em várias culturas ao longo da história. Com isso, acabaram fazendo parte da infância de muita gente.

Em boa parte das vezes, elas são retratadas como criaturas horrendas, malvadas e poderosas, simbolizando medo, repulsa e mistério. Mas nem sempre é assim!

Chapéu de bruxa emoji Chapéu de bruxa emoji Chapéu de bruxa emoji

As bruxas também podem ser engraçadas e atrapalhadas, além de representar contato com a natureza, poder das mulheres e desejo por transformações. Confira abaixo algumas sugestões livros infantis e juvenis.

A bruxa Jezibaba e a menina bordadeira.

1. Você sabe por que as bruxas têm uma verruga no nariz?

Com a agilidade e o humor do cordel, A bruxa Jezibaba e a menina bordadeira narra como surgiu a verruga na ponta do nariz das bruxas. Explica também por que as corujas são cinzentas.

Uma bruxaria faz uma coruja consumir as cores das flores, frutas e folhagens. No entanto, esse desastre é resolvido de uma forma honesta e inteligente, que ainda “enfeita” o nariz da bruxa Jezibaba.

A revolta dos fantasmas.

2. Problemas enfrentados pelos fantasmas

Fantasma Górico, o narrador bem-humorado de A revolta dos fantasmas, expõe um problema pra lá de inusitado: as situações embaraçosas enfrentadas pelos fantasmas de ontem e de hoje.

Ao longo do texto, ele avisa que vai precisar da opinião do leitor. Porém, ninguém desconfia que, ao encontrar uma solução razoável para o problema dos fantasmas, outra pode surgir.

Capa do livro Raul e o baú do vovô.

3. Perigos da noite

Em Raul e o baú do vovô, um menino recebe um velho baú. Dentro dele, o mapa de um tesouro. Ele se despede do avô e, quando a noite chega, sua curiosidade o estimula a decifrar os enigmas do mapa.

Raul enfrenta perigos sob a luz da Lua. Seguindo o mapa, ele chega justamente à casa do avô, que o recebe de braços abertos e lhe conta delícias e mistérios.

Livro Assim nasce um bicho-papão.

4. A verdadeira história de um famoso monstro

Os adultos costumam dizer que o bicho-papão come criancinhas malcomportadas. Na verdade, o ele gosta de comer as coisas que as crianças gostam, e engorda à medida que elas se tornam mais bagunceiras.

Quando as crianças crescem, a criatura envelhece e fica fraquinho. Assim nasce um bicho-papão é um livro em quadrinhos que conta a saga do temido monstro.

Metamorfoses

5. Personificação dos conflitos e desejos humanos

Vivemos em um mundo de símbolos? Ou um mundo de símbolos vive em nós? A intuição do leitor pode levar a percepções profundas e comoventes sobre as contradições e alternâncias do ser humano.

Por isso, procure a resposta nos quatro contos de Metamorfoses. O livro é um flipbook cheio de conflitos, desejos, feitiços, maldade e rituais de vingança.

Capa do livro A bruxinha do bem.

6. Como será que é o cotidiano de uma bruxinha aprendiz?

Você já parou para pensar como é o dia a dia de uma bruxinha aprendiz, que ainda não sabe como fazer todos os feitiços?

De forma bem-humorada, A bruxinha do bem conta sobre o cotidiano de uma pequena bruxa que se empenha em desenvolver sua arte. Enquanto isso, ela está sempre ajudando alguém e fazendo magias de mentirinha.

Capa do livro Os feitiços do sapo Nino.

7. Aquelas que transformam pessoas em sapos

Falando em bruxinhas do bem, esse também é o caso de Risoleta. Ela aparece em O aniversário da bruxa Risoleta, O bebê da bruxa Risoleta, O resfriado do Bruxobaldo e Os feitiços do sapo Nino.

São livros recheados de surpresas, como a do sapo que vira príncipe. Mais tarde, ele quer voltar a ser sapo e, depois, a ser gente de novo. No entanto, Risoleta erra na dose do feitiço e acaba transformando-o em um bebê.

Capa do livro Monstros da cidade grande.

8. Será que há bruxas escondidas na cidade?

“Não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem!” Bem, se elas estão na cidade, certamente já operaram o nariz, cuidaram da pele e se livraram da verruga. Afinal, há centros de beleza por toda parte.

Monstros da cidade grande conta a história de vários monstros, mas não de bruxas, múmias ou vampiros. Na verdade, o livro fala dos monstros que tiram o sossego e que, infelizmente, não vivem apenas na imaginação.

Vovô engoliu um monstro.

9. Monstro na barriga

Pedro ficou desesperado ao descobrir que seu avô Godofredo tinha engolido um monstro. O barulho que vinha de sua barriga era medonho! Sem saber o que fazer, pediu ajuda a um príncipe, uma princesa, um sapo, um rato…

No entanto, todos morriam de medo do monstro, e cada um inventava uma desculpa esfarrapada pra não chegar perto de seu Godofredo. Veja como essa história vai terminar em Vovô engoliu um monstro!.

Capa do livro Madrugada na casa do bruxo.

10. Para assombrar os bruxos

O que acontece quando uma assombração entra na casa de alguém que dedica sua vida à feitiçaria?

Em Madrugada na casa do bruxo, conheça um bruxo que acorda no meio da noite, com medo. Os bichos, os objetos e o vento armam uma grande confusão. Além da forma tradicional, o livro apresenta o texto em braile.

Bruxas e o poder da literatura

Menino lendo mapa do tesouro sob as árvores, em noite de lua cheia. Raul e o baú do vovô, página 19. Imagem ilustrativa texto bruxas.

As bruxas são personagens criadas com base na essência do ser humano. Elas representam o nosso lado sombrio, aquele que esconde os comportamentos e desejos que temos dificuldade de expressar.

Por isso, as histórias com bruxas podem ajudar jovens e crianças na elaboração de questões internas. Consequentemente, indicam caminhos para solucionar diversos conflitos.

Afinal, a literatura é um espaço seguro para experimentar as emoções. Ela possibilita que os jovens e crianças lidem com essas emoções de forma mais saudável.

Chapéu de bruxa emoji Chapéu de bruxa emoji Chapéu de bruxa emoji

Você também acredita que bruxas, monstros e outros seres fantásticos devem fazer parte da formação humana? Se sim, entre em contato. Juntos, vamos selecionar os melhores livros para adotar em sua escola ou levar para casa.

Desenho de homem no flip book.

Flip book é tataravô do cinema. Saiba como fazer o seu

Flip book

A animação é fascinante, não é? São muitas as pessoas que já pensaram em fazer parte desse universo. É o seu caso? Parece ser tão divertido… e é mesmo! Hoje, você conhecerá o flip book e vai aprender a fazer um.

Traduzindo do inglês, flip quer dizer “virar” e book, “livro”. Outros nomes da técnica refletem o efeito desejado: cinema de bolso, cinema de polegar, livro animado ou livro-filme.

Trata-se de um livreto que traz um efeito ótico de animação, com base em imagens organizadas em sequência. Essas imagens mudam gradualmente de uma página para outra, criando a ilusão de movimento ou transformação.

A animação pode ser ilustrada ou usar fotografias, direcionada para os públicos infantil e adulto. Normalmente, o leitor (sim, leitor!) segura o livro e, com o polegar da outra mão, folheia rapidamente, no sentido oposto ao normal.

Conheça um pouquinho da história dessa técnica

A verdade é que, na Era Medieval, já haviam livros com ilustrações sequenciais. Elas eram enquadradas de forma semelhante, com intervalos curtos entre os estágios da ação.

Ainda assim, não podiam simular um movimento fluido. Afinal, o povo daquela época não tinha muito desenvolvida a noção de intervalos de tempo menores de um segundo.

Kineograph patente. Imagem ilustrativa texto flip book.

O flip book foi criado na Inglaterra em 1868 e se tornou muito popular. John Barnes Linnett, seu inventor, teve o cuidado de patenteá-lo. Inicialmente, chamou sua invenção de kineograph (algo como “cineógrafo”).

A novidade substituía a sequência circular de outros aparelhos óticos, como o fenacistiscópio e o zootrópio, além de oferecer mais possibilidades.

O próprio criador de um dos primeiros modelos de projetores para o cinema, Max Skladanowsky, já exibia suas imagens fotográficas em forma de flip book.

Em 1894, o mutoscópio exibia as imagens de flip books de forma mecânica. As páginas não eram encadernadas, mas sim montadas em um cilindro giratório.

Essa máquina ficou muito popular em parques de diversão e, para ver a animação, as crianças precisavam colocar uma moeda.

Já o filoscópio, de 1897, era menor e vinha em um suporte de metal, para que as crianças brincassem de cineminha em casa.

Como você viu, o flip book teve um papel importante na criação do cinema. Ainda hoje, há grandes estúdios de animação que utilizam ou simulam a técnica para obter um efeito interessante.

Como fazer um flip book em casa?

Se você usar folhas pequenas, como as de um caderninho de bolso ou um bloquinho, conseguirá virar as páginas mais facilmente e na velocidade ideal.

É importante que não a capa não seja grossa, mas que o suporte para unir as páginas seja rígido. Você também pode grampear várias folhas, desde que sejam do mesmo tamanho e estejam alinhadas.

Desenho de homem no flip book.

Procure desenhar mais ou menos do meio da página até a borda. O que estiver perto da união entre as páginas é mais difícil de ver.

Faça a primeira ilustração na última folha e vá seguindo a ordem inversa para as seguintes. Para que você consiga ver o desenho da página de baixo e usá-lo como base, as folhas devem ser finas. No entanto, evite papéis vegetais.

Conte quantas páginas vai usar e faça antes uma divisão do que você quer que aconteça dentro de cada quadro-chave. Daí, é só desenhar os caminhos ou transformações que levam um quadro-chave ao outro.

É normal que, a princípio, os intervalos entre os quadros não estejam proporcionais. Mesmo assim, quanto mais você praticar, maior ficará sua noção de fluidez. Para treinar, faça esboços (com bonecos palito, por exemplo).

Por isso, procure ter disponíveis um número maior de folhas do que as que você pretende usar na animação final. A repetição torna essa em uma excelente forma de aperfeiçoar a sua habilidade de desenhar!

Faça os primeiros desenhos a lápis, sem fazer muita força no papel, e borracha. Se quiser colorir ou passar à caneta, só faça depois de ter a certeza de que todos os desenhos estão prontos.

Quer ver um flip book surpreendente? Conheça Metamorfoses

Alguns livros não são exclusivamente flip books. Há casos em que os desenhos funcionam como recursos adicionais, aparecendo nos cantos das páginas para complementar narrativas.

Em outros casos, os desenhos são mais elaborados e aparecem entre os textos, com um efeito impressionante. É o caso de Metamorfoses, que possui o projeto gráfico e ilustrações feitos por Raquel Matsushita e Salmo Dansa. Confira o trailer do livro.

Cadastre-se no Portal do Educador e confira a obra na íntegra! Claro, não é o mesmo de ter o livro físico nas mãos, mas você poderá avaliá-lo antes de levar para a biblioteca, para a sala de aula ou para casa.