Papel machê é sinônimo de diversão e criatividade!

Homem beijando mulher, com passarinhos voando. Página 25 do livro Minha princesa africana. Imagem ilustrativa texto papel machê.

Hoje é dia de bagunça! Neste post, você vai ver como é fácil fazer papel machê e como esse material versátil permite usar a imaginação. As possibilidades são praticamente infinitas!

A arte em papel machê é uma forma criativa de reciclar, dando uso para vários tipos de papéis. Normalmente, ela é feita a partir de ingredientes suuuper difíceis de achar: jornal, água e cola.Emoji piscando

Além de jornais, você pode usar folhas de caderno, revistas, papel kraft e caixas de ovos.

Acredite se quiser, o papel higiênico é um dos materiais preferidos pelas pessoas acostumadas a fazer esse tipo de arte. Afinal, o papel higiênico dá uma textura mais lisa, uniforme e delicada ao trabalho.

Um pouquinho da história do papel machê…

Essa mistureba se transforma em um material muito resistente. Para que você tenha ideia, capacetes de guerra eram feitos de forma semelhante há mais de 2 mil anos, lá na China.

Além de artesanato, é possível fazer vários acabamentos. Na Noruega, uma igreja foi feita inteiramente de papel machê e, se não tivesse sido demolida, teria se conservado por muito mais do que 37 anos.

Impressionante, não é?

Com o passar dos séculos, a técnica foi difundida em vários países, passando pelas famosas máscaras do carnaval de Veneza… e agora na sua casa.

Como o papel machê é fácil de fazer, ele também é muito usado nas escolas e é ótimo para despertar a criatividade das crianças. A diversão já começa na hora de preparar o material!

Como fazer papel machê?

Comece recorte ou rasgando tirinhas finas do papel que você escolher. Depois, encha uma bacia ou outro recipiente grande com água. A medida de água deve ser o dobro da quantidade de papel.

Deixe o papel picado de molho na água por, pelo menos, 10 horas. Nesse tempo, o papel deve amolecer. Mexa, até que se desmanche completamente. Para agilizar o processo, você pode bater tudo no liquidificador.

Use uma peneira para coar a água. Ou então, faça bolinhas e aperte-as bem, para tirar o máximo de água possível. De volta ao recipiente em que o papel ficou de molho, amasse até que a mistura esfarele.

Adicione uma proporção de 30 gramas de cola branca para cada 500 de papel. Em vez de cola, você pode usar farinha de trigo e água. Nesse caso, adicione uma gota de desinfetante, para evitar o apodrecimento.

Aqui vai a parte mais gostosa: misture tudo com as mãos, até formar uma massa homogênea que não grude.

Família olhando pela janela. Página 20 do livro Era uma vez uma árvore. Imagem ilustrativa texto papel machê.

Como moldar as peças?

Agora, você já tem uma massa modelável para dar asas à sua imaginação! Use pratos, tigelas e até mesmo brinquedos como moldes para te ajudar na modelagem.

Para formas arredondadas, você pode usar um balão e estourá-lo depois que tudo secar. Se preferir, recorte seus próprios moldes em papelão. Depois que ao forma estiver pronta, deixe secando de dois a quatro dias.

Na hora de pintar, uma dica é que você use tinta látex PVA. Ela é própria para artesanato e facilita, inclusive, na hora de limpar a peça. Para dar maior resistência à peça, você pode finalizar com verniz em spray.

Na verdade, há várias formas de fazer papel machê e cada pessoa prefere uma técnica diferente. Agora, mãos à obra! Para se inspirar, confira abaixo alguns livros em que artistas profissionais que usam a técnica.

Livro De filho para pai.

De filho para pai

Por meio de uma narrativa essencialmente poética, o autor convida o leitor a conhecer a história de um pai e seu filho pequeno. Trata-se de um cotidiano igual a tantos outros, com brincadeiras, traquinagens, amizades, invencionices, mas também com tristezas, briguinhas, silêncios e novas descobertas.

Capa do livro Minha princesa africana

Minha princesa africana

Nesta história, o narrador fala de seu amor por Marinela, uma princesa lá de Angola, branquela e com mais sardas do que o céu de Luanda. Como se viram apenas uma vez, o jeito era comunicarem-se por meio de cartas, telegramas e telefone. Uma infinidade de mensagens saudosas, mas todas sem abreviaturas, porque tem sentimento que não dá para abreviar. Um dia, os pais da princesa proporcionaram o reencontro dos dois, felicidade que durou sete dias. Mas, como quase tudo tem um mas, a princesa voltou para sua terra e depois ligou, terminando o namoro, porque havia lonjura demais entre eles.

Era uma vez uma árvore

Era uma vez uma árvore

Um menino, debaixo de uma macieira, come a fruta e deixa cair uma semente na terra. Ele ama a árvore. No dia seguinte, ao acordar, corre com seu amigo passarinho para vê-la e se surpreende com uma triste verdade: a árvore fora cortada. A pessoa que a cortou acaba levando, nas reentrâncias do pneu, aquela sementinha, agora germinada. O pássaro a vê e a leva para o menino – que a planta pertinho da antiga árvore cortada, e nova vida começa.